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Dúvida Razoável

Reflexões sobre a Espiritualidade e a Ciência

O amigo Rafael Arrais conduziu desde o ano passado uma série de sete perguntas feitas a dois colunistas antípodas do S&H. O ocultista, Marcelo Del Debbio, e o cético que escreve aqui, Kentaro Mori. As perguntas foram respondidas sem que soubéssemos o que o outro havia respondido, e sem mesmo saber quais seriam as próximas. Ao final, as discordâncias, bem como as concordâncias nos pontos de vista da “Teoria da Conspiração” e da “Dúvida Razoável” podem surpreendê-lo:

» O que é Deus?
» Que é, afinal, a vida?
» Que é a fé?
» O que a ciência tem a ganhar com a espiritualidade?
» Os memes existem?
» Que é o efeito placebo?
» Sem Deus, tudo é permitido?

E devem valer ainda mais seus comentários — que devem ser feitos nas páginas de respostas nos Textos para Reflexão de Arrais. Que, por sua parte, também começou a publicar seus próprios comentários a respeito. E você, como responderia a cada uma dessas questões?

Viaje pela Escala do Universo

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Há vastos mundos em um grão de areia, e mundos ainda mais vastos do que alcançam nossos olhos no céu. Da espuma quântica nas menores escalas já definidas pela física de partículas, até o infinito além do Universo observável, espere a animação interativa carregar, clique em “Start” e arraste a barra inferior para navegar pela complexidade crescente explorada pelo conhecimento.

Você também pode clicar em cada item para ver mais explicações. Esta é uma segunda versão da animação, por enquanto apenas em inglês — a animação original também está disponível em português!

Embasbacar-se com a pluralidade de micro e macromundos ultrapassando aquilo que vivenciamos no cotidiano já é algo. Mas há algo ainda mais surpreendente em explorar as escalas do Universo.

Preste atenção e note que a escala humana, com aqueles objetos que estamos acostumados a ver e manipular no dia-a-dia, se situa aproximadamente na metade de todas as escalas conhecidas do Cosmos. Isto é, a física quântica define a menor escala da física elementar como o comprimento de Planck, ao redor de 10-35 metros. Já a cosmologia define a maior escala do Universo observável como um diâmetro em torno de 100 bilhões de anos-luz, ou 1027 metros. São ao redor de 60 Potências de Dez, e nós estamos aproximadamente em seu meio.

A ciência nos mostra que não estamos no centro do Universo, e que afinal, o Universo não possui um centro. E no entanto a mesma ciência nos mostra que estamos ao redor do centro das escalas de comprimento onde todos os fenômenos acontecem. [via APOD, Glashow’s Ourobouros]

Oceano Perpétuo: Van Gogh e Oceanografia

Nesta visualização das correntes na superfície do oceano por todo o planeta, ciência se confunde com arte.

A ciência é um dos mais recentes e sofisticados modelos computacionais desenvolvidos pela NASA/JPL, o ECCO2, sintetizando dados em em escala global coletados por uma miríade de meios in-situ ou via satélite.

A arte é a representação destes resultados imensamente complexos “para criar uma experiência simples e visceral” exibindo como as águas na superfície do oceano descrevem inúmeros caminhos e redemoinhos, em um estilo que lembra o pós-impressionismo da Noite Estrelada de Van Gogh.

[via GSFC Scientific Visualization Studio]

Além do Ateu e do Ateísmo

Ateus não são pessoas más, e o ateísmo não é um bicho de sete cabeças. Seis entrevistados, ateus ou não, falam sobre ateísmo, preconceito, moral, família e como lidar com o assunto. “Além do Ateu e do Ateísmo” traz o ateísmo à superfície e joga as cartas para o assunto ser debatido, mostrando que o ser humano tem o direito de pensar livremente.

Com roteiro e produção de Carine Immig e Fábio Goulart.

O Apocalipse Maia e o Excel

Uma antiga civilização de programadores nos deixou um legado que é peça-chave para compreender o Apocalipse Maia prognosticado para este ano de 2012.

O nome deste legado é Excel.

Descubra como munido deste programa do pacote Office você poderá compreender alguns dos mistérios pré-colombianos e encarar melhor o Fim do Mundo!

Tenha um dom bia!

Gostou? O efeito é o mesmo que explica uma brincadeira famosa “de aorcdo com uma peqsiusa de uma uinrvesriddae ignlsea“, e demonstra como nosso cérebro não processa cada letra separadamente para formar palavras, e sim integra várias de uma só vez.

Na mesma linha, a neurocientista de plantão Suzana-Herculano Houzel lê sua mente. [via reddit, com agradecimentos à Maracujá]

Qual boneco é mau?

Duas bonecas, uma branca, outra negra. “Qual é mais bonita?” “Qual é ruim?” Assista ao vídeo, clicando em “CC” e selecionando “Spanish” para entender melhor as respostas das crianças.

O experimento foi gravado como parte de uma campanha contra o racismo do governo mexicano, e é baseado no experimento das bonecas do casal de psicólogos Kenneth e Mamie Clark. O estudo foi importante para apoiar o fim da segregação racial nos EUA. Em 2008 a rede MSNBC reproduziu o experimento, que você confere em uma versão legendada na continuação.

Stella, paleontóloga de 4 anos

Stella Hatton adora dinossauros. Ela realmente adora dinossauros, e no vídeo acima ela explica por que o brinquedo vendido como um Triceratops na verdade tem vários problemas anatômicos, como a ausência de chifres sobre os olhos e chifres errados sobre o nariz e folho (a estrutura parecida com um escudo na parte traseira do crânio). O brinquedo é mais parecido com um Styracosaurus, abaixo, na direita.