Crônica de várias mortes anunciadas

Infelizmente, este é o resultado de fatores diversos e cotidianos em nosso país. À falta de escrúpulos de empresários, uniu-se a omissão do Estado (que não fiscalizou o funcionamento de procedimentos de segurança anti-incêndio) e, de acordo com informações de quem lá estava e sobreviveu, a irresponsabilidade de alguém que resolve acionar um sinalizador dentro de um local fechado. Sem querer ser leviano, mas ainda que não tenha sido um sinalizador, qualquer um sabe que não se faz show pirotécnico em locais de teto baixo e muito menos com revestimento de isopor. Agora, o que resta é dar os pêsames às famílias e desejar força a elas para as longas batalhas judiciais que serão travadas daqui em diante.