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Eppur si muove: Sinta a Terra Girar

A quase três quilômetros de altitude no deserto de Atacama no Chile, um conjunto de quatro grandes espelhos refletem a luz das estrelas mais distantes para gerar algumas das mais nítidas imagens dos mais tênues pontos de luz: é o singelamente chamado “Telescópio Muito Grande” (VLT) do Observatório de Paranal.

Pois é observando o observatório muito grande que algo de tirar o fôlego pode ser redescoberto.

O Pêndulo e o Epifenômeno

Quinze esferas suspensas por fios. Quinze pêndulos cujo comprimento de cada linha foi cuidadosamente ajustado. O mais longo vai de um lado ao outro 51 vezes em um minuto, enquanto aquele ao seu lado, um pouco mais curto, 52 vezes, no mesmo período de tempo. E o próximo 53, 54, 55, até que o décimo quinto, o mais curto de todos, oscila 65 vezes nesse minuto.

É tudo que basta para uma dança hipnotizante. E a dança pode ser apreciada em muitos níveis, tanto em seu fenômeno quanto em seu epifenômeno. De Galileu a Zumbis, nesta nova coluna Dúvida Razoável.

Navegue pelo Sistema Solar com seu navegador!

Solar System Scope é um planetário online que abre em seu navegador, sem precisar instalar nada e simplesmente espetacular: tridimensional, de navegação intuitiva incluindo a scroll wheel de seu mouse. Na barra inferior está o controle de tempo, e você pode selecionar datas ou avançar e retroceder o tempo, vendo os planetas girando loucamente.

Na barra esquerda estão as opções mais avançadas, permitindo transformar a visão para um modelo geocêntrico ou uma visão panorâmica, exibindo melhor o zodíaco e o movimento retrógrado. Você também pode ajustar a escala dos planetas e suas órbitas — na visão inicial, os planetas são exibidos muito maiores do que realmente são, e as órbitas muito mais próximos do que descrevem. Na escala real é fabuloso, e como dizia Carl Sagan, um exercício de humildade ver como são pontos minúsculos em um vasto espaço de órbitas distantes e imensas. Também se pode ativar a visão de constelações, ou as estrelas como pontos brilhantes no céu, entre muito mais.

Há literalmente uma infinidade de descobertas e conhecimentos envolvidos nesta simulação de nosso sistema solar, e é fantástico poder brincar e simular algo que repesenta um esforço de milhares de anos por compreender as luzes no céu.

E mesmo este é apenas um modelo, uma simplificação da realidade: você sabia que a órbita de Plutão, por exemplo, e por decorrência a de todo o sistema solar é a longo prazo caótica? Mas esta já é outra história, para outra coluna. Por ora, que este planetário digital executado em Flash represente algo da ciência que liga a vastidão dos céus às proezas de nossas mentes, e vice-versa. [via Amazing.es]

Por que não podemos andar em linha reta?

Vídeo muito legal produzido pelo jornalista Robert Krulwich da NPR que fala sobre os vários estudos que vem sendo feitos há muito tempo na tentativa de entender o porque do ser humano é incapaz de andar em linha reta quando sem um ponto de referência visual como uma estrela, montanha, etc…

Tradução por mvpetri.

Casa de “Up” recriada com 300 balões

Como parte de uma nova série, o canal National Geographic recriou no último sábado a casa amarela de “Up“, completa com os balões coloridos e vários detalhes.

Para transformar a magia da Pixar em realidade, houve algumas modificações: a casa é praticamente oca, e os balões são usados em meteorologia, com mais de 2,4m de diâmetro. Ainda assim toda a traquitana no final passou de dez andares de tamanho, alcançou 10.000 pés de altitude e quebrou o recorde de maior vôo com um conjunto de balões já realizado!

Clique na foto para a galeria de imagens.