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george romero

Living Dead, ou por que diabos amamos tanto zumbis?

cavernas-e-dragoes

O campeão de pedidos recebidos pelo twitter (em disputa bem acirrada com Eragon e Tolkien) foi por um post envolvendo “zombies”.

E quer saber? Eu compreendo o fascínio sobre o assunto.

zumbis

Esse ano, a grande estrela internacional do Cinefantasy foi o diretor Marc Price, um inglês que realizou o filme de zumbis: “Colin”.

Marc é um jovem nerd (hum…) como quase todos aqui, que nunca teve formação cinematográfica, aprendeu a fazer cinema assistindo a extras de dvds e acabou como uma grande atração com seu filme independente em Cannes.

E se meu colega colunista aqui no “Sedentário…”, Adriano Martins, se impressionou com o orçamento de “Atividade Paranormal” a ponto de usar a expressão “apenas 15 mil dólares”, eu fico imaginando qual seria a reação dele se soubesse que Marc Colin fez o filme de zumbis dele contando com a amizade de parceiros, a boa ação de amigos fiéis, e um custo prático de… 78 dólares.

Eu vou repetir: o cara sem formação cinematográfica fez um longa-metragem de zumbis com menos de 80 dólares (!), e foi parar em Cannes (e se Marc fez aquilo com 78 dólares, se dessem 15 mil na mão dele, ele faria um blockbuster!).

E o filme é bom!

Na trama, nós acompanhamos de cara a tensa transformação de homem em zumbi e depois acompanhamos toda a invasão zumbi do ponto de vista dele.

Mas a questão aqui a ser levantada hoje é: por que, afinal de contas, zumbis são como azeite extra-virgem de boa qualidade; quase tudo com eles fica bom?

Por que eles se entranharam tanto na cultura pop a ponto de funcionarem desde aliados ao gênero terror, sua casa original, até as comédias escrachadas e comics de super-heróis?

A questão do nosso post de hoje é: afinal de contas, por que diabos amamos tanto zumbis?

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