Browsing Category

Dicionário das Marcas

Cervas da Europa Parte 2: Heineken

Qualidade é mais importante que boa propaganda? Boa propaganda é mais importante que qualidade? Existem exemplos dos dois casos. Certamente você deve conhecer aquele produto sem qualquer ação publicitária, mas que no entanto é conhecido por todos. Por outro lado existem também as mercadorias baseadas no puro marketing. Outro dia ouvi um senhor dizer ao neto numa pizzaria, enquanto o garoto pedia um refrigerante: menino, toma um suco. Refrigerante é uma droga. Se isso fosse bom você tomava quente e sem gás, mas não é o caso. O vovô tem razão? Tomaríamos refrigerante sem propaganda? Se pensarmos que essa indústria é uma das que mais investem em publicidade, surge a dúvida… De qualquer forma existem os casos que unem qualidade com boa propaganda. Na história da Stella Artois isso ficou bem claro e o mesmo aconteceu com a Heineken. Em 1864 no coração de Amsterdã havia uma cervejaria de nome De Hooiberg (o palheiro). Lá era produzida uma cerveja vulgarmente conhecida como “cerveja do trabalhador”. Não era uma marca, mas um conceito, uma bebida concebida para a massa.

Cervas da Europa Parte I: Stella Artois

A maioria das religiões cristãs não aceita muito bem a ingestão de bebidas alcoólicas. Apesar disso, o consumo de álcool sempre esteve ligado ao Cristianismo, em especial o do álcool contido no vinho. O primeiro milagre realizado por Jesus? Transformar água em vinho. O que se bebe durante o ritual da Eucaristia? Vinho. A Bíblia nunca citou a cerveja. Mesmo assim, a Igreja Católica tem sim suas ligações com as brejas, incluindo com uma das mais famosas delas, a excelente Stella Artois.

Como isso aconteceu? Voltemos ao longínquo século XIV, na cidade de Leuven, atual Bélgica. Por aquelas bandas desde 1366 já existia uma pequena cervejaria chamada Den Horen, pioneira na fabricação de cerveja em Leuven. Não era nada demais, apenas uma pequena fábrica que abastecia os botecos locais. No entanto, tudo começou a mudar alguns anos depois quando o Duque de Brabant resolveu mandar uma carta para o Papa Martinho V. O Duque, conhecido também como João IV, era um grande estudioso e por isso via na educação uma ótima maneira de desenvolver seu país.

O Mistério do Miojo – Parte 1

Mais um mistério resolvido aqui no Dicionário das Marcas! Resolvido? Será mesmo? Recebi vários e-mails de pessoas que entraram em contato com a Nissin e receberam como resposta algo inusitado: a palavra miojo não tem qualquer significado. Não é a primeira vez que isso acontece. Na busca pelo nome Sonrisal a GlaxoSmithKline usou o mesmo argumento. Porém, os leitores do DM não desistem facilmente. Muitos deles ignoraram o discurso oficial e partiram em busca de respostas definitivas.

Fizeram leituras em japonês, acharam no lixo embalagens antigas de macarrão instantâneo, tudo para revelar o grande segredo. E eis que entre todos os esforçados internautas, saiu vencedora a Bruna Casimiro Siciliani, lá de Porto Alegre. Ela deu uma explicação baseada em dados seguros. No entanto, isso não a livrou de uma conclusão chocante: Nissin e Miojo aparecem juntas na embalagem, mas na verdade são empresas adversárias! E mais, só as conhecemos por causa da outra empresa concorrente, a Ajinomoto!

O que significa Miojo?

Olá pessoal!

Dias de pesquisa para publicar o texto que fiz sobre Momofuku Ando, gênio fundador da Nissin, inventor da maneira moderna de produzir macarrão instantâneo. Eu pesquisei a história, falei da marca, trouxe várias informações legais. No entanto, do mesmo modo que aconteceu com Sonrisal, não consegui achar o significado da palavra Miojo. Quando isso acontece aqui no Dicionário das Marcas vocês sabem, eu recorro aos leitores. Sabem também que quem me ajuda sempre ganha algum prêmio…

Oxford, Cambridge, Harvard e Yale: ligadas pelo acaso

Para os ingleses que viviam no século XI o legal era ir estudar na França. Lá sim a educação era de alta qualidade, valia a viagem e o investimento. E o povo de outros países pensava assim também: enviavam seus alunos para aprenderem tudo com os franceses! Acontece que depois de um tempo o então rei da França (ou o que era a França naquela época) resolveu cortar o barato do pessoal. Ele raciocinou bem e viu que conhecimento é algo muito importante e não deve ser liberado assim tão fácil não. Decidiu então expulsar todos os alunos estrangeiros, incluindo os pobres estudantes britânicos.

De volta para casa os ingleses tiveram que se contentar com o que tinham. Tratava-se de uma pequena escola na cidade de Oxford, fundada ainda no século X. Não era lá grande coisa, porém eles queriam continuar os estudos. Para sorte de todos, esse movimento chamou a atenção das autoridades britânicas. Meio chateados com a posição da França, eles decidiram investir nas instituições de ensino nacionais. A escolinha de Oxford fora a primeira delas, então começariam por ali. Com a grana do governo a entidade cresceu, tornando-se a primeira universidade do mundo anglo-saxão.

Tudo ia bem, alunos e mais alunos freqüentando a universidade. A maioria estudantes cristãos, franciscanos, padres, monges, esse pessoal da Igreja Católica. No entanto, nem mesmo a ligação com os temas do altíssimo impediu que em 1202 um crime terrível acontecesse. Dois alunos foram acusados de estuprarem uma mulher. Os dois foram condenados à morte e como punição Oxford foi dissolvida por tempo indeterminado.

WWF e Greenpeace

modelo-dm

WWF e Greenpeace

A Natureza não é uma grande mãe que nos dá tudo. Fique numa floresta sozinho durante uma semana e confira. Até mesmo uma leoa ou qualquer predador bem preparado não tem comida a hora que quer. É claro, os seres humanos há muito deixaram a selva e se instalaram confortavelmente em um ambiente modificado por sua tecnologia. Por isso, ao contrário dos leões, podemos ir ao supermercado e garantir o almoço. Se contarmos com algum dinheiro, obviamente.

De qualquer forma, mesmo do alto de todo nosso avanço, dependeremos sempre da Natureza. Porém, depender não é o verbo certo. Não dependemos da Natureza, nós somos parte dela. Apesar dessa conclusão ser óbvia, foi só um dia desses que descobrimos que cortar todas as árvores e poluir todos os rios poderia colocar a continuidade da nossa espécie em risco. Sim, por incrível que pareça, por muito tempo o ser humano pensou que a natureza fosse infinita.

O feliz ganhador do Zippo

O feliz ganhador do Zippo oferecido pelo Dicionário das Marcas é esse cara aí da foto, o Leonardo Raoni Oliveira da Costa. No distante dia 26 de dezembro de 2009 ele e a namorada (Fernanda) foram os primeiros a me localizarem no aeroporto de Guarulhos. Simples na abordagem, Leonardo só perguntou: você é o Eduardo? Eu respondi: sim. Ele rebateu imediatamente: então eu quero meu Zippo! Na próxima quarta-feira o Dicionário das Marcas volta com sua programação normal.

Valeu!

Eduardo Nicholas

Quer ganhar um Zippo?

Barra DM 17122009216

Olá pessoal!

Fim do ano todo mundo quer presente, não é verdade? Então que tal ganhar o isqueiro Zippo cromado original aí da foto? Para saber quem merece ganhar o prêmio eu bolei um esquema que envolve sagacidade e um pouquinho de sorte!