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Em terra de Zumbi quem faz filme bom é Rei!

Olá Cinéfilos!

No cardápio do Cinefilia S/A de hoje teremos uma crítica de “Zumbilândia”. Nos trailers, além do longa “Cyrus”, teremos “Os Inquilinos” de Sergio Bianchi e uma promoção exclusiva valendo um Box com 5 DVD’s do diretor. E no bônus, o fantástico curta “A Day in Paris”.

Boa Sessão!

Título: Zumbilândia
Título Original: Zombieland
Direção: Ruben Fleischer
Elenco: Woody Harrelson, Amber Heard, Abigail Breslin, Emma Stone e Bill Murray
Roteiro: Rhett Reese e Paul Wernick
Produção: Gavin Polone
Duração: 81 minutos
Ano: 2009
País: EUA
Gênero: Comédia

Seria mais fácil eu não gostar de “Zumbilândia“. O filme tem uma trama mais do mesmo, apresenta elementos pra lá de manjados, apoiados em clichês que já cansamos de listar, e mesmo assim gostei do que vi. Às vezes me pergunto, até que ponto devemos levar o “cinema de entretenimento” a sério, dando um play no senso crítico e achando tudo chato, sendo que muitas vezes o chato é justamente quem está assistindo.
Se sua opção é diversão, “Zumbilândia” é o filme certo, agora se você procura, enredo, argumento ou algo novo, passe longe daqui, antes que algum Zumbi te morda.

Se compararmos filmes que utilizaram elementos do terror para fazer comédia, “Zumbilândia” estará acima da média. Com a velha fórmula do caos estabelecido nos EUA, onde poucos sobreviventes escolhem carros e alimentos à vontade, e se preocupam em manter-se vivos enquanto buscam uma solução para o problema, o longa, ainda sim, consegue entreter. A escolha do elenco foi fundamental, Woody Harrelson e sua peculiar cara de louco, foi a melhor escolha. Jesse Eisenberg, Emma Stone e Abigail Breslin, sim a Miss Sunshine, formam a trupe que combate zumbis enquanto viajam juntos em busca de seus objetivos.

Living Dead, ou por que diabos amamos tanto zumbis?

cavernas-e-dragoes

O campeão de pedidos recebidos pelo twitter (em disputa bem acirrada com Eragon e Tolkien) foi por um post envolvendo “zombies”.

E quer saber? Eu compreendo o fascínio sobre o assunto.

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Esse ano, a grande estrela internacional do Cinefantasy foi o diretor Marc Price, um inglês que realizou o filme de zumbis: “Colin”.

Marc é um jovem nerd (hum…) como quase todos aqui, que nunca teve formação cinematográfica, aprendeu a fazer cinema assistindo a extras de dvds e acabou como uma grande atração com seu filme independente em Cannes.

E se meu colega colunista aqui no “Sedentário…”, Adriano Martins, se impressionou com o orçamento de “Atividade Paranormal” a ponto de usar a expressão “apenas 15 mil dólares”, eu fico imaginando qual seria a reação dele se soubesse que Marc Colin fez o filme de zumbis dele contando com a amizade de parceiros, a boa ação de amigos fiéis, e um custo prático de… 78 dólares.

Eu vou repetir: o cara sem formação cinematográfica fez um longa-metragem de zumbis com menos de 80 dólares (!), e foi parar em Cannes (e se Marc fez aquilo com 78 dólares, se dessem 15 mil na mão dele, ele faria um blockbuster!).

E o filme é bom!

Na trama, nós acompanhamos de cara a tensa transformação de homem em zumbi e depois acompanhamos toda a invasão zumbi do ponto de vista dele.

Mas a questão aqui a ser levantada hoje é: por que, afinal de contas, zumbis são como azeite extra-virgem de boa qualidade; quase tudo com eles fica bom?

Por que eles se entranharam tanto na cultura pop a ponto de funcionarem desde aliados ao gênero terror, sua casa original, até as comédias escrachadas e comics de super-heróis?

A questão do nosso post de hoje é: afinal de contas, por que diabos amamos tanto zumbis?

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Mercado Fantástico, ou o que Raphael Draccon pode lhe dizer que outros escritores já não tenham dito….

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Esse post será um post sincero.

Pode ser que, depois de ler o que tenho a escrever, você queria acreditar ainda mais no sonho de ser escritor profissional. Pode ser que você desista dele.

Sinceramente eu não posso tomar essa decisão por você nem sei o que será melhor para a sua vida, mas de uma coisa eu sei com certeza: nós dois já estabelecemos uma relação de sinceridade mútua, embora haja toda uma parnafernália eletrônica entre as questões que eu levanto e as que você comenta. Não importa; o que importa é que eu sou sincero quando escrevo e você é sincero quando me escreve ou mesmo me cede um minuto da sua atenção.

O fato é que hoje em dia existem milhões de pessoas querendo se tornar escritores profissionais, e existem apenas dez lugares na lista dos best-seller. Nesse momento, uma única escritora ainda reservou cinco desses assentos só para ela e, quanto mais rica ela fica, por mais tempo ela irá renovar essa reserva VIP.

Além disso, o número de vagas em uma editora de grande porte para um autor iniciante costuma estar reservado aos dedos de uma única mão, desde que essa mão pareça a dos alienígenas do Distrito 9.

Logo, hoje eu vou lhe falar sobre algumas regras desse jogo difícil chamado “mercado editorial”.

E, bom, eu não sei se você é do tipo que insiste no impossível ou que se agarra ao coerente; mas acredito com certeza que ao menos indiferente você não irá ficar.

Quer saber? Puxe uma cadeira, meu amigo; eu tenho coisas a lhe dizer…