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Navegue pelo Sistema Solar com seu navegador!

Solar System Scope é um planetário online que abre em seu navegador, sem precisar instalar nada e simplesmente espetacular: tridimensional, de navegação intuitiva incluindo a scroll wheel de seu mouse. Na barra inferior está o controle de tempo, e você pode selecionar datas ou avançar e retroceder o tempo, vendo os planetas girando loucamente.

Na barra esquerda estão as opções mais avançadas, permitindo transformar a visão para um modelo geocêntrico ou uma visão panorâmica, exibindo melhor o zodíaco e o movimento retrógrado. Você também pode ajustar a escala dos planetas e suas órbitas — na visão inicial, os planetas são exibidos muito maiores do que realmente são, e as órbitas muito mais próximos do que descrevem. Na escala real é fabuloso, e como dizia Carl Sagan, um exercício de humildade ver como são pontos minúsculos em um vasto espaço de órbitas distantes e imensas. Também se pode ativar a visão de constelações, ou as estrelas como pontos brilhantes no céu, entre muito mais.

Há literalmente uma infinidade de descobertas e conhecimentos envolvidos nesta simulação de nosso sistema solar, e é fantástico poder brincar e simular algo que repesenta um esforço de milhares de anos por compreender as luzes no céu.

E mesmo este é apenas um modelo, uma simplificação da realidade: você sabia que a órbita de Plutão, por exemplo, e por decorrência a de todo o sistema solar é a longo prazo caótica? Mas esta já é outra história, para outra coluna. Por ora, que este planetário digital executado em Flash represente algo da ciência que liga a vastidão dos céus às proezas de nossas mentes, e vice-versa. [via Amazing.es]

Entrevista com Marcelo Del Debbio no Efarsas

Marcelo Del Debbio é considerado um dos maiores estudiosos e pesquisadores de mitologia, religiões comparadas, ordens iniciáticas, hermetismo e simbologia no Brasil. Autor de 42 livros e com mais de 900 textos sobre estes assuntos publicados em seu blog, escreve semanalmente aqui para o Sedentário sobre estes assuntos. Para quem não viu ainda, segue link da Entrevista Anterior no E-farsas sobre Ordens Iniciáticas, magia e hermetismo.

Cavernas e Dragões no Papo na Estante

cavernas-e-dragoes

Foi colocado no ar o Papo na Estante 26, sobre o tema Terror na Literatura, com participação minha e do André Vianco.

O podcast é comandado por Thiago Cabello em parceria com o Gabriel Gunslinger do O Nerd Escritor. Para escutá-lo, só clicar na imagem abaixo ou no link aqui.

Conexão chuvosa; minha voz saiu meio robótica no início, mas depois foi melhorando.

No papo, conversamos sobre as diferenças entre terror e horror; o começo do gênero; autores importantes; características do estilo em livros, a competência de Guillermo Del Toro, filmes e games; por que Crepúsculo não é terror e até sobre os novos trabalhos.

Alguns posts da nossa coluna que foram citados estão com os links abaixo.

Enjoy.

3096 dias: por trás de um sequestro

“A impresionante história da garota que ficou em cativeiro durante oito anos, em um dos sequestros mais longos de que se tem história”. Esta é a frase que está na capa do livro, mas o livro nos mostra uma realidade muito diferente da que imaginamos e que vemos nos jornais. É a história de um pobre coitado que não conseguia se ajustar à sociedade e uma pobre coitada que acabou sendo sua vítima.

Quando Natascha Kampusch foi sequestrada, ela era uma gordinha tímida de 10 anos que estava a caminho da escola. Mas ela não vivia num conto de fadas: ela não tinha muitos amigos, não se sentia à vontade no condomínio em que morava, seus pais estavam separados com muitas brigas e ela já não se dava muito bem com seu pai. Não quero dizer que o sequestro foi uma coisa boa pra ela – não foi. Mas ainda que ela chorasse muito e sentisse falta da mãe, esses conflitos podem ter sido o que a manteve sã nos primeiros dias de cativeiro.

“…ninguém no mundo exterior acreditaria que uma vítima de sequestro pudesse se sentar com seu sequestrador para jogar ludo. Mas o mundo exterior não era mais meu mundo. (…) E havia apenas uma pessoa que podia me tirar da solidão opressiva – a mesma que criara aquela solidão pra mim.”

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