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A sombra dos Shinobis, ou por que ninjas rock…

cavernas-e-dragoes

Eles antigamente andavam nas sombras e eram contados como lendas sombrias, daquelas sussurradas pelas pessoas aterrorizadas demais para equilibrar o próprio bom senso.

Com o tempo, tal qual ocorreu com os zumbis, seus feitos fantásticos foram devorados pela cultura pop e seus mitos foram desconstruídos, reconstruídos e reimaginados.

O resultado disso é sobre o que vamos falar hoje.

Sobre as lendas e a popularidade desses carismáticos seres das sombras.

Sobre os bastidores do clã de assassinos mais famoso do mundo.

Necronomicon

Quer ser uma pessoa melhor? Está procurando inspiração para realizar coisas boas? Bem, continue procurando. Mas se procura expandir os horizontes aterrorizantes da realidade então a Ordem Esotérica dos Antigos e Cultistas de Cthulhu quer ajudar

Vi no Divagações

Referências Ocultistas em Promethea

O Alan Moore é foda. Muito foda. E Promethea é uma de suas obras primas, com referências muito mais complexas do que Watchmen ou mesmo a Liga Extraordinária. Recentemente, comentei sobre uma sequencia de páginas de Promethea referentes a Daath e o pessoal me pediu para escrever sobre toda a série. Nesta série de posts, que começará aqui no Sedentário e continuará no Teoria da Conspiração, tentarei comentar sobre as referências ocultistas que ele utilizou enquanto escrevia Promethea.
Não será um trabalho simples. Ao longo de 32 edições (que por si só já foi uma escolha pensada, visto que a Árvore da Vida possui 32 Paths (entre 10 Esferas e 22 Caminhos) que relacionam praticamente todos os Sistemas magísticos e filosóficos que existem.
A primeira HQ, “The Radiant Heavenly City”, traz na capa Promethea desenhada por ninguém menos do que Alex Ross, em um estilo egipcio, mas a própria capa já traz dentro de si algumas surpresas e referências:

Uma cachoeira impossível

Representação de uma cena impossível, a litografia “Cachoeira“, de MC Escher, foi transformada em realidade — ou pelo menos, a “realidade” que podemos ver pelo Youtube.

O que você acha? Pensei primeiro que poderia ser uma excelente ilusão de perspectiva, como a série Escher for Real ou a ilusão das esferas subindo a rampa.

Mas assistindo ao vídeo em alta resolução, as sombras e reflexos, suspeito que seja em verdade outra obra sensacional de computação gráfica. Sensacional.

A cantada, o ditador e os prodígios de lógica

Harry: “Um homem não pode dizer que uma mulher é atraente sem isso ser uma cantada?”
Harry: “…Que quer que eu faça? Retiro o que disse, OK? Retiro”.
Sally: “Não pode retirar”.
Harry: “Por que não?”
Sally: “Porque já foi dito”.
Harry: “O que devemos fazer? Chamar a polícia? ‘Já foi dito!’”.

Dizer “empiricamente, você é atraente” pode não ser a melhor das cantadas, mas é uma cantada. E Sally não gostou do avanço porque Harry ainda estava saindo com Amanda, sua amiga. Por mais que ele tentasse retirar o que foi dito, bem, já foi dito. Nem chamar a polícia adiantaria.

Hipoteticamente, se Harry começasse a contar que gosta de fotografia e comentasse casualmente que Sally deveria ser muito fotogênica, as situações embaraçosas que compõem toda a comédia romântica de “Harry e Sally” (1989) poderiam ser evitadas. O que leva a um paradoxo aparente: seja dizendo direta e enfaticamente que acha Sally atraente, seja comentando casualmente algo sobre a simetria do rosto de Sally ou a iluminação incidindo sobre sua pele, a informação trocada parece a rigor a mesma. E mesmo no segundo caso hipotético, tanto Sally quanto Harry saberiam da mesma forma que Harry estava passando uma cantada.

Em um fabuloso RSAnimate, uma série de animações da RSA, Steven Pinker explica como o paradoxo se relaciona com os conceitos de conhecimento individual e mútuo usados na Teoria de Jogos.

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Mergulhe em um fractal (via Google Maps)

Você já deve ter ouvido falar em fractais, principalmente algo sobre sua auto-similaridade: mergulhe em uma parte de um fractal, até encontrar uma imagem similar ao fractal inteiro. É algo fascinante, tão fascinante quanto observar um Homer, atravessar o Universo e descobrir outro Homer Simpson. De relâmpagos a raízes de árvores, fractais foram ilustrados inicialmente através das entranhas infinitamente detalhadas de uma praia.

Pelo que é uma surpresa que só agora tenham usado a interface do Google Maps para permitir que você navegue por alguns dos mais famosos fractais, do conjunto de Mandelbrot ao de Julia. Basta selecionar no menu acima, à direita, escolhendo também uma paleta de cores, e ir mergulhando cada vez mais fundo usando a scrollwheel ou o menu à esquerda.

É uma complexidade sem fim, e quem sabe você ainda encontre um Homer Simpson bem lá no fundo. Uôoou. [via Misterhonk]